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Empreendedora de Colatina representará o Espírito Santo na COP30 com projeto de produção sustentável de cacau e chocolate

Empreendedora de Colatina representará o Espírito Santo na COP30 com projeto de produção sustentável de cacau e chocolate

Fabiani Reinholz, fundadora da Reinholz Chocolates, foi selecionada para apresentar seu trabalho na conferência mundial sobre mudanças climáticas em Belém (PA).
O Espírito Santo terá uma representante de destaque na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém (PA). A empreendedora Fabiani Reinholz, fundadora da Reinholz Chocolates, em Colatina, foi selecionada para apresentar seu projeto na cúpula global que discutirá soluções sustentáveis e o futuro do planeta.

Fabiani conquistou o Prêmio Produtor Rural Sustentável 2024, após disputar com mais de 250 iniciativas de todo o país. O reconhecimento nacional abriu caminho para que sua experiência fosse escolhida pelo Sistema OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) entre as práticas que serão levadas aos painéis da COP30, ao lado de cases voltados à bioeconomia, agricultura de baixo carbono e finanças verdes.

Engenheira civil por formação, Fabiani decidiu, em 2015, trocar o ambiente urbano pela vida rural, transformando o sítio da família em um espaço dedicado à produção de cacau fino e chocolate artesanal.
Desde então, sua marca se consolidou como referência em qualidade, rastreabilidade e boas práticas ambientais no interior capixaba, unindo inovação e sustentabilidade no setor do agronegócio.

Além de sua atuação à frente da empresa, Fabiani também coordena a Associação Mulheres do Cacau, movimento que estimula o empreendedorismo feminino no campo e promove a autonomia econômica de agricultoras por meio da troca de experiências e capacitação.

“Produzir com consciência é devolver à terra o que ela oferece. O chocolate que fazemos carrega histórias de trabalho, sustentabilidade e transformação social”, resume Fabiani.

A trajetória da produtora capixaba é um exemplo de como o interior pode ser protagonista nas discussões globais sobre clima e inovação sustentável.
Sua participação na COP30 nostra o avanço das iniciativas locais de impacto ambiental positivo, mostrando que o Espírito Santo tem voz ativa nos debates internacionais sobre produção responsável, bioeconomia e valorização de cadeias sustentáveis.